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SadBoots fala sobre ciclos da vida no disco de estreia, Eventide

O ciclo da vida abraça distintos momentos, sentimentos e desfechos. É natural que turbulências sucedam a calmaria e vice-versa, num processo que requer muito da plenitude do indivíduo para alçar pontos finais e recomeços. Esta é a dinâmica sonora e lírica de Eventide, o álbum de estreia do quarteto mineiro – de Belo Horizonte – SadBoots. São 10 faixas que mostram a versatilidade da composição da banda, com base no blues, stoner e grunge, junto à novos elementos.

Ouça no streaming aqui: https://onerpm.link/509768801434.

Eventide é resultado de um intenso trabalho de composição de Lucas Gomes (vocal), Lucas Brito (guitarra), Filipe Sartoreto (baixo) e Gustavo de Angelis (bateria), que começou logo após o lançamento do EP de estreia, “Shoeshine” (2020).

O resultado é um trabalho que mescla faixas diretas e dançantes, com referências ao rock contemporâneo, a outras mais longas e experimentais, que remetem ao rock clássico, sem deixar de lado o peso característico do som da SadBoots, na ativa desde 2016.

Com a ordem das músicas definida, a banda percebeu que as músicas iam se tornado mais obscuras, e após revisar a última faixa, definiram o nome do álbum. “Eventide” representa o sentimento de saber que eventualmente vai escurecer, representa a passagem do tempo e, como a letra da última música, nos lembra que também é legal aproveitar a noite e esquecer os dias de tempos em tempos.

A primeira parte do disco começa com músicas mais otimistas. Solstice Queen fala sobre um amor idealizado enquanto Mynah Bird Song é sobre aproveitar os detalhes da vida e do mundo. Something in the Storm, que marca a metade do álbum muda essa trajetória, um suspense que se aproxima assim como uma nuvem de chuva que cobre o sol.

Na segunda parte, as letras carregam uma aura mais sombria. No entanto, Wake Me Up at Eventide fecha o álbum com um tom otimista, como um recomeçar do ciclo do álbum, que também pode ser interpretado como o recomeço de um dia.

O álbum conta com a participação de Luciano Porto (Ancestral Diva, Lee and James) nos teclados, Polly Terror e Ruth Flôres nos backing vocals e um trio de metais formado por Pablo Ávila no trompete, Mauro Moreira no trombone e Mariana Bosi no saxofone. O trabalho foi produzido, mixado e masterizado por Fábio Mazzeu e gravado em março de 2021 nos estúdios do coletivo Última Gota Records, do qual a SadBoots faz parte.

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